A Plastivida esclarece que o Bisfenol-A (BPA) não é uma substância presente em todos plásticos, mas está presente apenas no Policarbonato. Assim, não tem qualquer relação com os diversos produtos fabricados com outros tipos de plásticos usados em utensílios para bebês, garrafas, embalagens de alimentos, utensílios de cozinha, pratos, talheres plásticos, copos, filmes plásticos, potes de freezer e microondas (“tupperwares” e similares), entre outros.
A matéria:“Outubro Rosa - Câncer de mama: dicas para prevenir a doença” causa grande confusão na relação do BPA com produtos plásticos, que são atóxicos, inertes e seguros. Ela termina por levar desinformação quanto ao tema o que gera preocupação desnecessária à população, que se vê envolta de dúvidas que sequer deveriam existir. Do ponto de vista da indústria gera extremo desconforto, pois termina por denegrir a imagem de um produto tão fundamental na vida das pessoas como os plásticos, ou seja, é um desserviço ao consumidor.
Existem inúmeros estudos científicos que esclarecem que o BPA é uma substância segura. Nos Estados Unidos, as embalagens de plásticos que entram em contato com alimentos são rigidamente regulamentadas pela Food and Drug Administration (FDA).
No Brasil, a mesma preocupação de se garantir produtos seguros aos consumidores se dá por meio de regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que aprova o uso de embalagens plásticas para diversas aplicações, conforme a Resolução RDC 105, de maio de 1999, que diz: “Regulamenta as embalagens e equipamentos, inclusive revestimentos e acessórios, destinados a entrar em contato com alimentos, matérias-primas para alimentos, águas minerais e de mesa, assim como as embalagens e equipamentos de uso doméstico, elaborados ou revestidos com material plástico”. Esse processo se repete em diversos países.
No Brasil, a mesma preocupação de se garantir produtos seguros aos consumidores se dá por meio de regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que aprova o uso de embalagens plásticas para diversas aplicações, conforme a Resolução RDC 105, de maio de 1999, que diz: “Regulamenta as embalagens e equipamentos, inclusive revestimentos e acessórios, destinados a entrar em contato com alimentos, matérias-primas para alimentos, águas minerais e de mesa, assim como as embalagens e equipamentos de uso doméstico, elaborados ou revestidos com material plástico”. Esse processo se repete em diversos países.
A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (European Food Safety Authority – EFSA) publicou em janeiro de 2015 o estudo científico mais recente sobre os riscos à saúde humana decorrentes da exposição ao BPA afirmando que, nos níveis atuais de exposição, o BPA não apresenta riscos à saúde humana para grupos de diferentes faixas etárias, incluindo recém-nascidos, crianças e adolescentes. Além disso, salienta-se que em 2012 o FDA (U.S. Food and Drug Administration) rejeitou a solicitação de ambientalistas para proibir o uso de BPA em embalagens alimentícias.
Cientes das suas responsabilidades, a indústria e os fabricantes nacionais de mamadeiras, chupetas e produtos afins atenderam de pronto a determinação da ANVISA que, em 2012, baseada no “Princípio da Precaução”, proibiu a comercialização de mamadeiras e afins fabricadas com Policarbonato, pela questão do BPA, a despeito de acreditar na segurança do policarbonato e sua composição. Vale mencionar que não existia, na época, qualquer comprovação científica de riscos a saúde. Hoje, novos estudos científicos apontam a segurança do BPA e acreditamos até que possa chegar o momento de se rever a proibição, mas até lá o setor segue, como sempre, cumprindo as especificações de segurança da ANVISA.
Entendemos, dessa forma, que é incompreensível que tais questionamentos sobre os produtos plásticos, e mesmo ao BPA, ignorem os extensos e profundos estudos científicos de anos de pesquisas. Elas são entidades sérias e extremamente conceituadas, responsáveis pela comprovação da segurança dos materiais e produtos por elas regulamentados.
Em resumo, embalagens e produtos que entrem em contato direto com bebês, crianças e adultos, independentemente da sua matéria prima, são avaliados e regulamentados pelos órgãos responsáveis, que atestam sua segurança à saúde humana. Os plásticos não fogem à regra e são largamente utilizados, pois trazem benefícios às pessoas – economia, proteção ao alimento, à água, oferecem segurança, higiene, bem estar e qualidade de vida.
A Plastivida trabalha para que as informações corretas sobre o plástico, seu uso responsável e descarte adequados cheguem à população, para que ela tenha a certeza de que os plásticos oferecem importantes benefícios, especialmente na qualidade de vida das pessoas.
Miguel Bahiense
Presidente
Plastivida
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